Padre José Fernandes de Oliveira, scj, nosso Pe. Zezinho, completou 70 anos no dia 8 de junho. Para comemorar e celebrar a efeméride, para louvar e agradecer a Deus sua vida, bem como partilhar de sua alegria, o próprio jubilando, nesse dia presidiu a missa dos “Amigos do Coração”, na presença de muitos amigos, familiares e confrades.
Pe. Zezinho recebe homenagem da comunidade do Convento SCJ.
Logo pela manhã pode-se perceber claramente qual seria o tom do dia: uma entrevista à Rádio Vaticano. Saudações de perto e de longe. No almoço, foto com toda a comunidade, amigos e confrades. Almoço festivo. À noite, às 19h30, missa com os “Amigos do Coração”. Em seguida, confraternização.
Almoço festivo da comunidade dehoniana do Setor 2, Vale do Paraíba (Província BSP).
Em homilia, Pe. Zezinho ressaltou a importância da unidade e da participação junto da comunidade. Da importância em trabalhar e dedicar-se com afinco ao projeto comum, sempre prioritário, a suplantar os pessoais. Que a comunidade é edificada à medida que cada membro empenha seus dons, virtudes e talentos, tão amplamente distribuídos pelo Criador a todas as pessoas e estas, em favor do bem da comunidade. Aliás, é preciso deixar-se “penetrar pelo amor de Cristo e atendendo à súplica do “Sint Unum”, esforçar-se por fazer de nossas comunidades verdadeiros lares de vida evangélica, especialmente pelo acolhimento, pela partilha e hospitalidade, salvaguardando (...)” (Regra de Vida SCJ, 63 b).
Pe. Zezinho durante a celebração da Santa Missa.
Pe. Zezinho e os concelebrantes da Santa Missa em ação de graças pelos seus 70 anos.
Entrevista à Radio Vaticano
Desses 70 anos, quantos anos como sacerdote, Padre Zezinho?
Eu me ordenei em 1966, portanto já vai para acima de 45 anos que estou a serviço da Igreja, e fiz os votos religiosos há 50 anos atrás e desde então tenho comunicado por catequese, livros, discos desde 1969, faz tempo que estou por aí erguendo minha pequena voz no concerto das muitas vozes.
Essa voz que gritou nos ouvidos dos nossos jovens, das nossas famílias, uma voz que continua sendo profética.
É, chegou lá... Eu vejo pelas canções que duraram até hoje... no mundo inteiro vejo pelo que falam os bispos e cardeais, sacerdotes; estive na beatificação de Irmã Dulce agora, e era muito amigo dela, e vi a repercussão entre os padres de artigos, livros e fico feliz porque eu estou a serviço do púlpito da Igreja, não do meu, do púlpito dos outros. Alguns padres até brincam comigo dizendo que pelos artigos, pelo que falo no rádio e na televisão, pelas canções, eu sou um grande auxiliar de púlpito, mais outro titulo gostoso, não me faz vaidoso, mas aumenta minha responsabilidade de oferecer subsídios de comunicação por uma Igreja que sem comunicação Ela não chegará lá por mais santa que Ela seja.
Já caiu a ficha de que o Senhor está fazendo 70 anos?
Já (risos), eu herdei de minha mãe um diabetes muito forte, e eu me controlo bem com alimentação, e já caiu porque com todas essas viagens e contatos todo mundo fala, está todo mundo festejando com antecipação meus setenta anos, e aí não há como não me lembrar que estou na faixa dos anciãos, mas ancião muito alegre, muito feliz, muito satisfeito de ter chegado aonde cheguei e mais importante: como cheguei, dentro de um contexto de igreja da qual não abro mão. Acho que ser porta voz de uma Igreja é muita responsabilidade, mas perece que a Igreja conta comigo pra isso, me chama de catequista, catequético, eu sou todos os títulos bonitos até, mas cada um deles aumenta o peso; aí você diz: ‘Eu sou tudo isso? Vocês querem isso de mim?’ Aí eu me lembro do livro de João Paulo, de Bento XVI esse último o Luz do Mundo, em que ele responde sobre todos os cargos e compromissos que a Igreja pos em cima dele, e ele dizia : Bom, não tem escolha, não tem escolha, é vontade de Deus é vontade da Igreja, e penso que essa atitude a todos nós compete viver, a Igreja quer então eu quero, a Igreja não quer, então também eu não quero, esse é o propósito de vida que eu assumi, eu quero ser homem de Igreja; o que o mundo pede para mim ou diz para eu fazer é até importante mas não é decisivo, a minha Igreja tem que escrever embaixo e dizer eu também quero, se minha Igreja quer eu quero, se o mundo quer e minha igreja não quer eu não quero, se o mundo não quer e minha Igreja quer eu quero, eu entro em contraste Igreja/mundo e obedeço a Igreja, mas se for bom pro mundo e coincidir, eu quero para os dois.
Eu me ordenei em 1966, portanto já vai para acima de 45 anos que estou a serviço da Igreja, e fiz os votos religiosos há 50 anos atrás e desde então tenho comunicado por catequese, livros, discos desde 1969, faz tempo que estou por aí erguendo minha pequena voz no concerto das muitas vozes.
Essa voz que gritou nos ouvidos dos nossos jovens, das nossas famílias, uma voz que continua sendo profética.
É, chegou lá... Eu vejo pelas canções que duraram até hoje... no mundo inteiro vejo pelo que falam os bispos e cardeais, sacerdotes; estive na beatificação de Irmã Dulce agora, e era muito amigo dela, e vi a repercussão entre os padres de artigos, livros e fico feliz porque eu estou a serviço do púlpito da Igreja, não do meu, do púlpito dos outros. Alguns padres até brincam comigo dizendo que pelos artigos, pelo que falo no rádio e na televisão, pelas canções, eu sou um grande auxiliar de púlpito, mais outro titulo gostoso, não me faz vaidoso, mas aumenta minha responsabilidade de oferecer subsídios de comunicação por uma Igreja que sem comunicação Ela não chegará lá por mais santa que Ela seja.
Já caiu a ficha de que o Senhor está fazendo 70 anos?
Já (risos), eu herdei de minha mãe um diabetes muito forte, e eu me controlo bem com alimentação, e já caiu porque com todas essas viagens e contatos todo mundo fala, está todo mundo festejando com antecipação meus setenta anos, e aí não há como não me lembrar que estou na faixa dos anciãos, mas ancião muito alegre, muito feliz, muito satisfeito de ter chegado aonde cheguei e mais importante: como cheguei, dentro de um contexto de igreja da qual não abro mão. Acho que ser porta voz de uma Igreja é muita responsabilidade, mas perece que a Igreja conta comigo pra isso, me chama de catequista, catequético, eu sou todos os títulos bonitos até, mas cada um deles aumenta o peso; aí você diz: ‘Eu sou tudo isso? Vocês querem isso de mim?’ Aí eu me lembro do livro de João Paulo, de Bento XVI esse último o Luz do Mundo, em que ele responde sobre todos os cargos e compromissos que a Igreja pos em cima dele, e ele dizia : Bom, não tem escolha, não tem escolha, é vontade de Deus é vontade da Igreja, e penso que essa atitude a todos nós compete viver, a Igreja quer então eu quero, a Igreja não quer, então também eu não quero, esse é o propósito de vida que eu assumi, eu quero ser homem de Igreja; o que o mundo pede para mim ou diz para eu fazer é até importante mas não é decisivo, a minha Igreja tem que escrever embaixo e dizer eu também quero, se minha Igreja quer eu quero, se o mundo quer e minha igreja não quer eu não quero, se o mundo não quer e minha Igreja quer eu quero, eu entro em contraste Igreja/mundo e obedeço a Igreja, mas se for bom pro mundo e coincidir, eu quero para os dois.
A entrevista continua, conforme eu for trascrevendo-a irei publica-la áos poucos, pois são 25 minutos.
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