domingo, 18 de agosto de 2013

CHAMADOS A CANTAR A FÉ: novo livro de Pe. Zezinho e Pe. Joãozinho

Livro traz para discussão os “encantos e desencantos” na música católica

Padres comemoram bodas na evangelização musical com publicação que promove debates sobre o “mercado” das canções de fé.

“O Demônio da Vaidade”, “Quando o Padre Rouba a Cena”, “Show é Show, Missa é Missa”e “Os Padres têm de ser Cantores?”. Esses são apenas alguns dos cerca de 140 capítulos contidos no livro “Chamados a Cantar a Fé – Encantos e Desencantos de Dois Cantores da Fé”.

De um lado, Padre Zezinho com 50 anos de evangelização por meio da música. Do outro, Padre Joãozinho, com 25. Trajetórias comuns, com pontos de vista diferentes, mas que se completam nesse livro que pretende levar o leitor à reflexão sobre a atual situação da música católica.

O livro será lançado oficialmente pela Editora Santuário na ExpoCatólica, que irá acontecer juntamente com a JMJ (Jornada Mundial da Juventude) no Rio de Janeiro, entre os dias 20 e 26 de julho. No dia 21, às 11h, um dos autores do livro, Pe Joãozinho scj, estará no estande da editora para autografar o livro que levou dois anos para ser concluído.

“Hoje a música católica é muito importante na missão da Igreja. Então, é preciso uma reflexão sobre o papel que ela exerce na evangelização. Existem ‘encantos, mas também desencantos’. Achamos que tínhamos algo a dizer. Por exemplo, há muita gente que não sabe cantar no plural, canta apenas no singular, ‘eu e Deus’ e o cristianismo é uma religião essencialmente fraterna, comunitário, afinal o Pai e o Pão são nossos e não propriedade íntima e privada de alguém…”, afirma Padre Joãozinho.

Ainda de acordo com o autor, outro aspecto importante tratado no livro é com relação à remuneração dos músicos. “Uns acham que esse papel tem que ser desempenhado gratuitamente. Querem que o músico viva de vento. Existe contrato para sacristão. Não poderia ter para alguns músicos que exercem este ministério profissionalmente, mesmo dentro de uma paróquia? Isso é estranho… De outro lado, há aqueles que saem cantando pelo Brasil e recebem cachês altíssimos. Hoje existe um mercado não apenas da música católica, mas da música gospel, e é preciso questionar: até que ponto isso é saudável e quais são os limites desses cachês?”.

Tudo isso é discutido no livro, que não é direcionado apenas para músicos. “Esse é um livro que tem sangue, suor e lágrimas. É um livro único, pois celebra duas histórias a serviço da música na evangelização”, diz Padre Joãozinho.

Nós, pregadores que estamos chegando aos cinquenta anos, ou já passamos dos setenta, precisamos tomar cuidado ao analisar quem nos sucedeu ou está a suceder.  São jovens sacerdotes, religiosas e leigos cheios de entusiasmo e fé. A vez não deixou de ser nossa, mas aos poucos será mais deles do que nossa. Vêm de seminários diocesanos, congregações e ordens religiosas e de movimentos de espiritualidade para leigos. É a nova geração de catequistas e pregadores da fé em Cristo. Alguns deles reúnem milhões de fiéis encantados com sua juventude, talento e entusiasmo.

Este fenômeno não é novo. Há séculos que pregadores famosos reúnem multidões. A diferença piramidal e homérica são os  modernos e sofisticados púlpitos atuais que atingem 50 a 100 milhões de pessoas. Também não era novidade a figura do pregador das elites ou da corte. Estar na grande mídia hoje é estar no topo. Equivale às cortes de antigamente porque a grande mídia laica confere status. O preço do cantor se multiplica a 500 ou 1.000 por cento. Pregadores que chegam a estes patamares ascendem à categoria de super astros da fé.

No que é positivo devemos apoiá-los, elogiá-los, tornar sua missão um pouco mais fácil do que talvez tenha sido a nossa e, se possível, encher os púlpitos, templos, palcos, gravadoras, emissoras e editoras de novos comunicadores, leigos e religiosos. A Igreja não tem escolha. Precisa deles e dos ainda ontem chamados mass-midia, preferencialmente os dela. Mas, se algum jovem pregador achar uma brecha em  veículos laicos e entender que pode emprestar seu rosto, sua imagem e seu talento para aquelas empresas, deve fazê-lo, desde que tenha estofo para uma carreira de artista da fé.

Aí, está o X da questão: Devem expor-se, desde que isso não comprometa nem a imagem dele ou dela nem a imagem da Igreja. Velhos comunicadores devem incentivar os novos, mas não devem ter medo de opinar, quando veem sinais de perigo para a Igreja. E há perigo num horizonte bem próximo. Para isso vale a experiência de, no mínimo, 40 anos de catequese e de  estudos. Criticar sem fundamento é cruel, mas omitir-se e não alertar o jovem pregador de agora também pode ser funesto para a Igreja. Se o jovem não quiser ouvir, pelo menos o velho pregador não teve medo e não se omitiu. Lembra a função do pai ou avô lúcido que só se envolve quando vê que os mais novos estão cruzando a linha do sensato.

Pe. Zezinho, scj
Pe. Joãozinho, scj


Lançamento pela Editora Santuário:

http://editorasantuario.com.br/produtos/detalhe/1135/chamados_a_cantar_a_fe

sábado, 10 de agosto de 2013

Após uma semana internado, padre Zezinho recebe alta de hospital

Após uma semana internado, padre Zezinho recebe alta de hospital

Religioso estava internado no Pio XII desde a última sexta-feira (2).
Segundo padre de congregação, Zezinho teve 'reação alérgica a remédio'.

Do G1 Vale do Paraíba e Região

Padre Zezinhp  (Foto: Divulgação/Site oficial) 
Padre Zezinho recebeu alta do hospital na manhã
desta sexta (9). (Foto: Divulgação/Site oficial)
 
O escritor e cantor, José Fernandes de Oliveira, conhecido como padre Zezinho, recebeu alta médica na manhã desta sexta-feira (9) do Hospital Pio XII, em São José dos Campos.

O religioso, de 72 anos, estava internado no hospital desde a última sexta-feira (2), quando foi constatada uma alergia após o sacerdote procurar o hospital por sentir incômodos na bexiga.

Segundo o padre João Carlos Almeida, que pertence à Congregação do Sagrado Coração de Jesus, o religioso deve retornar a Taubaté na próxima segunda-feira (12). Padre Zezinho continua sob os cuidados do hospital, mas como amigo das irmãs missionárias que mantém o hospital.

"Padre Zezinho se hospeda lá com frequência, pois é amigo de longa data das irmãs. Ele continua no hospital para acompanhamento, mas não como paciente, como amigo", explicou por telefone ao G1.
Mesmo afastado de atividades públicas por conta das dificuldades na fala decorrentes do AVC que sofreu em 2012, durante o tratamento, o religioso finalizou quatro livros e dois álbuns musicais, além de participar da elaboração da Via Sacra que foi encenada durante a Jornada Mundial da Juventude, na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.

AVC

Padre Zezinho foi vítima de um leve Acidente Vascular Cerebral (AVC) do tipo isquêmico no dia 19 de setembro de 2012. Ele ficou internado por cinco dias também no Hospital Pio XII, em São José dos Campos. Os exames realizados na época, de acordo com o hospital, não mostraram alterações significativas e ele teve alta.

Durante vários meses ele seguiu em repouso absoluto em uma casa que pertence à Congregação das Pequenas Missionárias de Maria Imaculada, em São José dos Campos, e depois voltou ao Conventinho da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, em Taubaté, onde vive.

Quase um ano após sofrer AVC, padre Zezinho é internado de novo

Quase um ano após sofrer AVC, padre Zezinho é internado de novo

Segundo padre de congregação, Zezinho teve 'reação alérgica a remédio'.
Religioso está no Hospital Pio XII, em São José, desde a última sexta-feira.

Márcio Rodrigues Do G1 Vale do Paraíba e Região

Padre Zezinhp  (Foto: Divulgação/Site oficial) 

Padre Zezinho é autor de mais de 1.500 canções religiosas.  (Foto: Divulgação/Site oficial)
Quase um ano após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC), o escritor e cantor, José Fernandes de Oliveira, conhecido como padre Zezinho, voltou a ser internado. O religioso, de 72 anos, está no Hospital Pio XII, em São José dos Campos, desde a última sexta-feira (2). A unidade médica ainda não divulgou nenhum boletim médico sobre o estado de saúde do paciente.

Segundo o padre João Carlos Almeida, que pertence à Congregação do Sagrado Coração de Jesus e visitou Zezinho, uma alergia foi constatada após o sacerdote procurar o hospital por sentir incômodos na bexiga. "Por conta desse problema inesperado, os médicos acharam melhor deixá-lo em observação no hospital para poder conjugar os medicamentos, já que é preciso prevenir o AVC e também tratar do diabetes, que é uma doença familiar dele. É isso que os médicos estão buscando", relatou, por telefone, ao G1.
Ainda de acordo com o padre Joãozinho, não há previsão de alta e o quadro de saúde de padre Zezinho é estável. "Ele nem melhorou e nem piorou da maneira com que estava após a recuperação do AVC. Temos um evento com músicos católicos marcados para a próxima terça-feira e ele me pediu que avise aos participantes que vai fazer o possível para estar presente", afirmou.

Mesmo afastado de atividades públicas por conta das dificuldades na fala decorrentes do AVC, durante o tratamento, o religioso finalizou quatro livros e dois álbuns musicais, além de participar da elaboração da Via Sacra que foi encenada durante a Jornada Mundial da Juventude, na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.

AVC
Padre Zezinho foi vítima de um leve Acidente Vascular Cerebral (AVC) do tipo isquêmico no dia 19 de setembro de 2012. Ele ficou internado por cinco dias também no Hospital Pio XII, em São José dos Campos. Os exames realizados na época, de acordo com o hospital, não mostraram alterações significativas e ele teve alta.

Durante vários meses ele seguiu em repouso absoluto em uma casa que pertence à Congregação das Pequenas Missionárias de Maria Imaculada, em São José dos Campos, e depois voltou ao Conventinho da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, em Taubaté, onde vive.