domingo, 30 de agosto de 2009

Cantores de Deus

. Cantores de Deus

Biografia


Em 1.995 Pe. Zezinho, scj lançava seu LP Quando a gente encontra Deus! No verso desse trabalho havia um desenho de alguns jovens intitulados: Cantores de Deus!
Foi aí que começou nossa história! 






 












Dalva Tenório, Luan, Vanessa e Suely Ferreira cada um com sua história se aproximaram de Pe. Zezinho, scj. Começaram a viajar com ele, e logo veio Karla Fioravante que integrou o grupo e a partir daí: "OS CANTORES DE DEUS". 







 










Durante 6 anos esses jovens, unidos gravaram: Em verso e em canção (1998), que também houve a versão em espanhol com a tournée na Europa (Espanha e Portugal - 1999), Iguais (2000) e De olho no mundo (2002). A partir de 2003 o grupo Cantores de Deus foi reestruturado com a mudança de Luan e Vanessa para os EUA, onde deram continuidade à música católica fora do país! Integra ao grupo Robson Jr., e em 2004 com a saída de Suely Ferreira, veio somar Andréia Zanardi!


Primeira Formação do grupo


O grupo Cantores de Deus também apresentou o programa PALAVRAS QUE NÃO PASSAM, que era exibido pela Rede Vida de Televisão no período de Julho de 2000 até Fevereiro de 2002, juntamente com Pe. José Fernandes de Oliveira (Pe.Zezinho,scj). E tão logo ganharam um programa próprio intitulado UNIVERSO EM CANÇÁO, exibido também pela Rede Vida de Televisão, todos os sábados 19h, com reprise aos domingos 10h com o objetivo de divulgar os grupos ou solistas que evangelizam através da música, levando um conteúdo às famílias. 




 



















Os quatro jovens: Dalva Tenório, Karla Fioravante, Andréia Zanardi e Robson Júnior gravaram em 2004 o cd: Nas ruas do país, apresentando a nova formação.



 













No mesmo ano (2004) o Grupo Cantores de Deus recebe da Gravadora Paulinas COMEP, Disco de ouro duplo pela vendagem dos CD’s: Em verso e em canção e Iguais.



 












Em dezembro de 2006 o grupo perde o integrante Robson Jr., e as três integrantes, firmes ao SIM da evangelização permanecem fiéis àquilo que se propuseram! 



 














Em 2007, completaram 10 anos de música católica e brindaram com o CD Nossa História que conta com a participação dos ex-integrantes do grupo!
 














Sem dúvidas, o grupo criado por Padre Zezinho, teve e ainda hoje tem uma importância enorme na música popular católica, com músicas alegres, jeito inovador, muito carisma, mistura de ritmos e culturas do nosso país. Fizeram história.
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Por onde anda Luan e Vanessa? Matéria da Globo.com G1:
http://ego.globo.com/Gente/Noticias/0,,MUL1225883-9798,00-POR+ONDE+ANDA+A+DUPLA+LUAN+E+VANESSA.html

Discografia
 
1998 - Em Verso E Em Canção
Disco que também ganhou uma versão em espanhol.



Em verso e em canção
Pueblos hermanos
O Senhor é meu pastor
Primeira cristã
Seu nome é Jesus
Glória, glória, glória
Terra, terra, terra
Hei amigo

Já não sou eu quem vive
Só tu tens o poder
Amarás, amarás
Cantiga sertaneja
Rouxinol

 
Todas as letras e músicas compostas por Pe. Zezinho, scj

1999 - En Verso y en Canción



En verso y en canción
Pueblos hermanos
El señor es mi pastor
Primeira cristiana
Su nombre es jesús
Gloria, gloria, gloria
Tierra, tierra, tierra
Eh amigo!
Fe
Ya no soy no quien vive
Solo tu tienes poder
Amarás, amarás
Canción llanera
Rulseñor


Letras e músicas: Padre Zezinho
 
2000 - Iguais




Coragem
Pai Nosso
Iguais *
Deus me regue
Mais, mais, mais *
Pátria do Evangelho
Forró do Povo de Deus
Graça poderosa *
Ouvir o livro *
Baião do povo jovem
Me leva pra casa
Medley Pe.Zezinho *
 
* Letra e música: Pe. Zezinho, scj
 
2002 - De Olho No Mundo




Solidariedade
Bem Aventuranças
Amigos pela fé
De olho no mundo
Feliz, feliz *
Se a gente se calasse *
Maior que eu
Crer pra ver
Oração de São Francisco
Medley da Padroeira
Universo em Canção
* Letra e música: Pe. Zezinho


2004 - Nas Ruas do País
O grupo apresenta a nova formação




Direito de viver
Deus da paz
Ser de Deus
Em memória de mim
Foi teu Jesus que me ensinou *
Arco-íris
Sambadobão
Quem crê em Deus
O amor é o caminho
Vidas pequenas
Servo sofredor *
Em nome do Pai
Coração de Maria *
O amor é o caminho (Instrumental)
 
* Letra e música: Pe. Zezinho
 
2007 - Nossa História
Cd em comemoração aos 10 anos de música católica, teve a participação dos ex-integrantes do grupo




Pátria do evangelho
Solidariedade
Pai-Nosso
Amigos pela fé
Direito de viver
Medley: em verso e em canção/primeira cristã/rouxinol/pueblos hermanos/o Senhor
Medley Padre Zezinho
Me leva pra casa
Só tu tens o poder
Iguais
Coragem
Medley: Deus me regue/Forró do povo de Deus/Sambadobão
Pot-pourri de louvor 1: Segura na mão de Deus/Louvado seja meu Senhor/Deus quero
Pot-pourri de louvor 2: Vem, vem, vem Espírito Santo/O Senhor é Rei/Eu preciso de Deus


2009 - MULHERES




Está no comando
Caminhos
Fazer mais
Eterno Senhor
Um mundo melhor
Mulheres
Nossa prece (The prayer)*
Teoecologia *
Caribailando
A todas as nações
Vou com fé

*Letra e música Padre Zezinho, scj

Todas as capas cedidas por André Ribeiro

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Artigo - Música e Conteúdo

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Falemos de música. Há 45 anos canto e analiso a arte da música, como veículo de mensagens. Assim como analiso as canções dos outros há quem analise as minhas. Nada mais natural, visto que quem canta e publica expõe seu talento na vitrine. Há quem leve e há quem o deixa lá. Mas quem prestar atenção às letras e às melodias das musicas no mundo inteiro, a exemplo de Estados Unidos, Itália, Espanha, França e Brasil, perceberá que nos anos 50, 60 e 70 as melodias eram mais harmônicas, mais cantáveis, mais românticas e suaves. As letras eram mais cultas e elaboradas. Também as vozes eram mais treinadas e escolhidas. A democratização geral da arte que veio com a democratização da mídia abriu espaço para todos os tipos de talentos, os grandes e os pequenos.

Os resultados foram altamente positivos em termos de inclusão de novos artistas e compositores. Mas, com a explosão de músicos, cantores, autores e compositores e a força da televisão que aposta fortemente no estético, houve também espaço para milhões de vozes e de cabeças pouco escolarizadas. O conteúdo empobreceu.

Grande número dos compositores, seja no campo da música laica ou no da música religiosa, não tem suficiente escolaridade e preparo para criar musicas mais elaboradas e textos mais profundos. Percebe-se nos erros de gramática de inglês, de castelhano e de português. Grande número dos novos compositores infelizmente não são amigos de livros e vão mais pela vivência e pelo extinto criador. Isso inclui os religiosos das mais diversas denominações. Poucos se deixam corrigir antes de gravas suas letras. Deixou-se de lado a erudição em troca do som bonito e do ritmo envolvente.Isso explica o fato de que as letras hoje contêm maiores erros de português, muito menos filosofia e muito menos teologia. É claro que há as exceções, mas exceções permanecem. Como um todo houve um empobrecimento cultural na música do mundo. Basta o leitor comparar no mundo inteiro que era sucesso dos anos 50 aos anos 90, na Itália, Espanha, Estados Unidos e Brasil e o que é sucesso hoje, Examinem a mensagem e a gramática.

Melhorou o ritmo, melhorou a inclusão de novos autores, de novos cantores e músicos, alguns com voz preciosa, mas entre mil canções dos anos 50 a 90 e mil canções dos anos 90 até esta data, as de agora perdem de longe em conteúdo filosófico, artístico e teológico. Quem eram os autores e cantores daqueles dias e o que postulavam? Quem são os de agora e o que postulam? É um bom tema altamente polêmico para uma tese de doutorado, posto que revela tendências e caminhos e mostra o poder da mídia sobre o poder da escola. A escola amadurece aos poucos até o dia do diploma. A mídia vende a canção como fruto verde de rosto bonito e de corpo sensual.

Esperemos que uma nova leva de compositores consiga juntar à criatividade e ao ritmo moderno, letras mais profundas e mais bem elaboradas e melodias mais fáceis de cantar. Não é que ontem todas as letras fossem boas e profundas. Não eram! Mas havia percentualmente melhores letras e melhores melodias. A música popular tem os seus méritos, mas a língua portuguesa foi sacrificada, nas telas, nos templos e nos salões. Ganhou em marketing e em balanço, mas perdeu em erudição.

Pe. Zezinho, scj

Artigo - Excesso de Religião

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Quem come chocolate demais ou quem bebe cerveja em excesso, assim como quem se perfuma exageradamente nem sempre percebe que passou do limite; Se os noutros não o dizem, a pessoa não se dá conta. Mesmo assim há os que se ofendem com a família ou com o médico que mandam diminuir a dose! Para ele não parece demais! Mas como ninguém é juiz em causa própria, se não ouvir os outros acabará em sérias dificuldades.

Falemos de religião demais. Há pregadores e fiéis que não percebem que ultrapassaram o limite do bom senso. Nem o papa, nem os bispos fazem o que eles fazem. Há quem diga que religião nunca é demais, e há quem diga que existe um limite, passado do qual a religião se torna excessiva. Faço parte do segundo grupo. Acho que religião pode ser demais. Embora seja pregador de religião, admito serenamente que em muitíssimos casos existem saturação e excesso de ênfase na religião. Assim como há chocolate demais, sal demais, açúcar demais, manteiga demais e todo excesso faz mal; assim como vinho demais embriaga e comida demais empanturra, assim também o excesso de religião refestela, empanturra, cai na mesmice, perde a profundidade, perde o poder de comunicação, aliena e afasta as pessoas do cotidiano. Não faz bem ouvir 24 horas de pregação e de canção religiosa, embora deva ser 24 horas de convivência sadia e caridade fraterna.

Uma coisa é a vivência, outra coisa a pregação e o rito. Pode se perceber no rádio e na televisão que alguns grupos perderam esta moderação. Por 24 horas passam religião em cima de religião. Ora, eles sabem que remédio demais faz mal e, em dose excessiva, pode piorar o estado de saúde do enfermo ou até levá-lo a óbito. Deveriam saber que dose excessiva de oração e pregação pode levar uma fé a óbito. Mas eles apostam no charme da sua pregação e no seu conteúdo, garantem que sua pregação não cansa. Pode não cansar alguns fiéis, para quem o desejo compulsivo de religião parece ser necessidade incontrolável. Mas muitos fiéis já migraram e continuaram migrando de igreja e de fé por causa da ênfase excessiva dessa ou daquela igreja em determinados assuntos.

O restaurante que todos os dias oferece a mesma comida com o mesmo tempero forte certamente terá fregueses, mas corre um grande risco de ficar ultrapassado. Se um dia aparecer, ao lado, um restaurante que alterna os sabores com leveza, vai perder a clientela. Não sou dono da verdade, posso estar errado, mas sou de opinião de 24 horas de religião por dia é excesso. Falar de religião é como servir à mesa. Por mais que o convidado opte por apenas alguns pratos, se eles forem demais, acabará faltando espaço e lugar ao redor da mesa. Por excesso de oferta o banquete perde a leveza.
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Pe. Zezinho, scj

Artigo - Intercessão Em Alta

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Temos novos intercessores na praça. Quem combate a intercessão dos santos e sugere que eles nada podem fazer por nós porque morreram e dormem o sono da espera, ocupou o seu lugar nos templos e na mídia. Os novos intercessores são eles. Pedem que se mande e-mails, que se telefone para pedir suas preces. O fiel liga e conta seu problema e eles, o que fazem? Intercedem por este fiel a Jesus, ou ao Pai em nome de Jesus. É a intercessão dos daqui. Essa está em alta em todas as igrejas. A outra só é usada por quem acredita na intercessão dos de lá: a da mãe Maria e a de todos os santos já salvos e bem acordados em Cristo!

Com o advento da oração na mídia, a intercessão está a pleno vapor. Se o leitor se der ao trabalho de percorrer, das 08:00h da noite até alta madrugada, as estações de televisão e rádio AM e FM, vai encontrar centenas de pregadores a interceder pelos fiéis, a orar por divinas revelações e a pedir em favor dos sofredores ou das necessidades dos seus fiéis e ouvintes.

Estão se colocando entre o fiel e Jesus e falam ao Pai eterno em nome de Jesus, ou falam a Jesus, o Filho eterno que atende aquele fiel pelos méritos da sua cruz. Porque crêem que Jesus é salvador, garantem curas, milagres e divinas revelações. Sentem-se seus porta-vozes e porta-vozes do fiel. É o papel reservado na Igreja Católica aos santos e profetas na terra e, depois que morrem, aos mesmos lá no céu. Os cristãos acreditam que tal intercessão será ouvida.Na televisão há santos vivos a quem o povo chama de padre ou reverendo. O povo os vê como santos. Aposta na sua prece e na sua bênção. Bebe aquela água que seu intercessor benzeu com uma prece. Nós, católicos, além da intercessão de pessoas caridosas e santas ainda vivas também acreditamos na intercessão dos santos que estão vivos no céu, morreram, mas ressuscitaram em Cristo.

Certo? Errado? Fatos são fatos. Todas as igrejas apostam na intercessão. Só que algumas vão até à morte do pregador. Depois disso vem outro e não se fala mais com ele nem se fala mais dele. Nunca mais invocam sua intercessão. Nós falamos deles, com eles e continuamos a pedir que lá, onde estão acordados e vivos em Cristo, continuem intercedendo por nós. Aí está uma das muitas diferenças entre ser cristão católico ou pentecostal. Está no tempo de ir para o céu e receber a coroa da justiça. (2 Tm 4,8) Tiramos conclusões diferentes da mesma Bíblia. Se um dos lados estiver enganado, saberá quando morrer. Eu, sacerdote católico li e escolhi aceitar a intercessão dos daqui e dos de lá. Li isso na mesma Bíblia de todos os cristãos!

Pe. Zezinho, scj

domingo, 23 de agosto de 2009

Pe. Zezinho - 45 Anos

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Estou cantando há mais de 40 anos não porque quero, mas porque bispos, sacerdotes, religiosas e comunidades ainda pedem a minha catequese e as minhas canções.
Sou muito mais pregador e escritor do que cantor, mas se o povo de Deus quer minhas canções, eu canto.
Quando ninguém mais vier ouvi-las eu sei o que fazer na Igreja, meu sacerdócio não depende do palco e dos holofotes, nunca dependeu.
Se há um legado que eu possa deixar a Igreja do meu tempo, depois de 40 anos de comunicação e este: Mostrei os outros, só apareci quando tinha que fazê-lo, dividi meu microfone com os jovens e com os outros cantores. As câmeras que me focalizaram encontraram outros irmãos católicos, evangélicos e judeus anunciando Deus comigo. Nunca aceitei ser superestrela. Quem me ouviu ou veio ver, estava motivado pelo que eu disse e cantei e não pelo marketing que eu não aceitei que fizessem. Raramente fui a outros púlpitos; resolvi cantar no átrio ou da porta da Igreja para fora. Eu sempre sonhei com a mídia da Igreja e quando me ofereceram a chance de atingir multidão da mídia deles optei pela Igreja, não fui.Perdi e ganhei com isso. O povo sabe do meu amor pela mídia católica.



Levo a pregação tão a sério que se alguém me chamar pra cantar e não me deixar falar sobre alguma doutrina da Igreja, não vou e não canto. Não acho que uma canção substitua a pregação, sou sacerdote pregador, não sou sacerdote cantor. Mas canto se o povo pedir, desde que ouça a minha pregação antes, durante e depois. A Bíblia fala de sacerdotes cantores no tempo de Neemias. Deve ser porque se sentiram chamados a isso. Eu nunca me senti chamado a ser sacerdote cantor. Cantei e cato porque me pedem, mas meu ofício é pregar. Pego sempre cinco ou dez pontos da atualidade da catequese e em torno deles construo o show e as canções, em resumo, não é o catecismo que se adapta ao que vou cantar, mas são as canções que vou cantar que se adaptam ao catecismo. Já deixei de incluir canções maravilhosa no show, porque a pregação daquele dia não comportava aquele assunto. Não canto uma canção só porque ela é bonita ou fez e faz o povo se emocionar.



Aviso sempre a quem me convida que primeiro avise o Bispo e peça a sua licença. O pastor é ele, eu sou profeta menor, não invado dioceses alheias, nem falo à ovelha sem permissão do pastor. Tomo cuidado na televisão e no rádio de não ensinar nada que prejudique aquela diocese. Já vi fies insistindo em comungar ajoelhados e na boca, porque um padre de televisão os convenceu a isso. Só que naquela diocese o padre de televisão não é o pastor, em nenhuma diocese. Somos apenas gente que oferece subsídios e reflexão. É sinal de humildade de cultura respeitar os Bispos e o clero e o caminha de uma diocese; sou catequista e não invasor.

Se alguém me convidar, diga-me quais as necessidades básicas daquela diocese e prometa-me que vou cantar a todos sem exceção e não apenas para um grupo. Então irei. Os Bispos sabem disso. Minha canção é pastoral, quero que assim continue. Não acho que sou melhor do que ninguém, respeito quem optou por outro caminho, mas essa é a minha escolha. E se eu for útil dessa maneira, podem contar comigo.


José Fernandes de Oliveira
Padre Zezinho, scj

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

CD Novo 2009 - Ao País dos Meus Sonhos


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Como se estivesse a redigir 16 cartas, o conhecido e renomado autor Pe. Zezinho, scj, canta 14 novas canções e duas regravações (Rahamim e Elegia pela Amazônia), sobre democracia, libertação, solidariedade, ecologia, filosofia, teologia, martírio, terceira idade e a difícil arte de cantar a fé nos dias de hoje.



É mais um mergulho profundo na arte religiosa, com arranjos preciosos do Maestro Luis A. Karam e com a presença de vozes consagradas como Cantores de Deus, Ir ao Povo e Vozes da Fé. É um CD para provocar e levar a pensar. Há profundidade em cada letra, catequese em cada linha e o desejo de repercutir os mais recentes documentos da nossa Igreja. Vai ao ponto!
Pe. Zezinho, scj canta serena e magistralmente o espiritual, o social e o político. Sabe fazê-lo. Um Cd para se ter em casa, na Paróquia, em aula e em viagem.





Faixas:

Ao país dos meus sonhos
Cada vez bem mais profundo
Canção de reagir
Quem é esse Jesus
Morrer pelo povo
Quem é este povo?
Rosa de abril


Elegia pela terra ferida
A vida foi condenada
Quis a tua paz
Eu nunca te vi
Rahamim
Do jeito dos doze
Quando um filho vai embora
Vem crer comigo
Elegia pela Amazônia


Veja o que Padre Zezinho fala do novo disco:

Acabo de escrever, musicar, compor e gravar mais um CD: "Ao país dos meus sonhos”. Estará nas lojas em poucos dias. Permitam-se este marketing. Já havia escrito doze das quinze canções do CD que será ecumênico, ecológico e sócio-político, com duas ou três eventuais canções litúrgicas. Apenas acrescentei mais três, assim que li os textos da Campanha da Fraternidade deste ano.

Não apenas quero, tenho que estar em consonância com a Igreja que me ordenou sacerdote. O que faço deve ser repercussão do que dizem os bispos ou o papa. Em Aparecida falou-se de um projeto missionário de aprendizado. Vem agora, a CNBB e, na Campanha da Fraternidade deste ano, nos diz que temos que ser aprendizes e mestres da paz, a começar em nossa casa, nas escolas, nas igrejas, na mídia e onde quer que haja pessoas que sabem que podem fazer a diferença entre as Sextas Feiras Santas do povo e seus Domingos de Ressurreição.



No “Ao país dos meus sonhos”, a canção carro chefe tenta dizer o que disse a CNBB no texto chave da Campanha. Meu grupo canta comigo:

Quero de volta o país dos meus sonhos,/ Mais cheio de rostos risonhos,/De volta o país da esperança/ que eu conheci em criança/ De volta o país solidário? De vizinhos que se conheciam/ Vizinhos que se reuniam Vizinhos que se protegiam...

Para quem pensa que criei do nada as mais de 1800 canções ou artigos que já publiquei é bom lembrar que busco meus subsídios no que dizem o papa ou os bispos reunidos. Os bispos do Brasil estão dizendo que as raízes do medo e da violência que aqui se instalou estão na injustiça que se institucionalizou, nas leis que não punem os culpados e não protegem as vítimas, na má distribuição da renda, na perda do sentido de pessoa, em projetos pessoais que chegam a ser cruéis, de tão individualistas que são, no abandono da família e em outras perdas e afastamentos cruéis que geram monstros e monstruosidades.

O país que, com outras igrejas, outros religiosos, outros grupos de serviço e de cidadania sonhamos é um Brasil educado para a convivência e para a paz. Somos daqueles que acreditam que a paz vem do céu, mas não cai em nossas mãos toda vez que a pedimos. Antes, é ela como planta cuja semente o céu nos dá mas, que se não for semeada, plantada, irrigada e bem cuidada não dará nem flor, nem fruto. Estamos sentindo, no Brasil de agora, o preço da paz que nos esquecemos de irrigar.
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José Fernandes de Oliveira
PADRE ZEZINHO, SCJ
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23/06/2009

Link do CD Na Paulinas COMEP:

http://www.paulinas.org.br/zezinho/default.htm

domingo, 2 de agosto de 2009

Música e Imagens

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Videoclipe - Rosa de Abril
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Eu Tenho Fé - Com Zeca Baleiro
































Prêmio Louvemos o Senhor 2009 - 45 anos de carreira



Disco de ouro pelo CD Canções que o Amor Escreveu








Adriana e Padre Zezinho


Programa Brasil Cristão - Maria do Rosário canta "Ensina Teu Povo A Rezar" com Pe Zezinho




Equipe do Programa



Nova imagem da capa do cd Estou Pensando Em Deus