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Estou cantando há mais de 40 anos não porque quero, mas porque bispos, sacerdotes, religiosas e comunidades ainda pedem a minha catequese e as minhas canções.
Sou muito mais pregador e escritor do que cantor, mas se o povo de Deus quer minhas canções, eu canto.
Quando ninguém mais vier ouvi-las eu sei o que fazer na Igreja, meu sacerdócio não depende do palco e dos holofotes, nunca dependeu.
Se há um legado que eu possa deixar a Igreja do meu tempo, depois de 40 anos de comunicação e este: Mostrei os outros, só apareci quando tinha que fazê-lo, dividi meu microfone com os jovens e com os outros cantores. As câmeras que me focalizaram encontraram outros irmãos católicos, evangélicos e judeus anunciando Deus comigo. Nunca aceitei ser superestrela. Quem me ouviu ou veio ver, estava motivado pelo que eu disse e cantei e não pelo marketing que eu não aceitei que fizessem. Raramente fui a outros púlpitos; resolvi cantar no átrio ou da porta da Igreja para fora. Eu sempre sonhei com a mídia da Igreja e quando me ofereceram a chance de atingir multidão da mídia deles optei pela Igreja, não fui.Perdi e ganhei com isso. O povo sabe do meu amor pela mídia católica.
Levo a pregação tão a sério que se alguém me chamar pra cantar e não me deixar falar sobre alguma doutrina da Igreja, não vou e não canto. Não acho que uma canção substitua a pregação, sou sacerdote pregador, não sou sacerdote cantor. Mas canto se o povo pedir, desde que ouça a minha pregação antes, durante e depois. A Bíblia fala de sacerdotes cantores no tempo de Neemias. Deve ser porque se sentiram chamados a isso. Eu nunca me senti chamado a ser sacerdote cantor. Cantei e cato porque me pedem, mas meu ofício é pregar. Pego sempre cinco ou dez pontos da atualidade da catequese e em torno deles construo o show e as canções, em resumo, não é o catecismo que se adapta ao que vou cantar, mas são as canções que vou cantar que se adaptam ao catecismo. Já deixei de incluir canções maravilhosa no show, porque a pregação daquele dia não comportava aquele assunto. Não canto uma canção só porque ela é bonita ou fez e faz o povo se emocionar.
Aviso sempre a quem me convida que primeiro avise o Bispo e peça a sua licença. O pastor é ele, eu sou profeta menor, não invado dioceses alheias, nem falo à ovelha sem permissão do pastor. Tomo cuidado na televisão e no rádio de não ensinar nada que prejudique aquela diocese. Já vi fies insistindo em comungar ajoelhados e na boca, porque um padre de televisão os convenceu a isso. Só que naquela diocese o padre de televisão não é o pastor, em nenhuma diocese. Somos apenas gente que oferece subsídios e reflexão. É sinal de humildade de cultura respeitar os Bispos e o clero e o caminha de uma diocese; sou catequista e não invasor.
Se alguém me convidar, diga-me quais as necessidades básicas daquela diocese e prometa-me que vou cantar a todos sem exceção e não apenas para um grupo. Então irei. Os Bispos sabem disso. Minha canção é pastoral, quero que assim continue. Não acho que sou melhor do que ninguém, respeito quem optou por outro caminho, mas essa é a minha escolha. E se eu for útil dessa maneira, podem contar comigo.
José Fernandes de Oliveira
Padre Zezinho, scj
Apesar de não ser tão jovem em Idade. Na minha juventude aprendi com minha mãe a ouvir e gostar da catequese cantada nos lps de Padre Zezinho que o paroco da minha cidade , lá no interior de Pe . Catende Colocava prá tocar antes das missas dominicais e consequentemente compravamos os lps que ouviamos numa pequena radiola Lá na casa da minha mãe e nossos filhos pequenos já foram crescendo ouvindo na casa da avó . Graças a Deus até hoje lemos seus escritos e aconmpanhamos de perto todo esse trabalho belissímo de Evangelização deste Homem de Deus. Parabens por ser fiel a fé . Nós rezamos muito por Ele Maria Batista mbml2007@yahoo.com.br
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