domingo, 30 de maio de 2010

Artigos - 25 de Maio

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DESEJAR A FAMA E A NOTORIEDADE

Numa lúcida entrevista na revista Veja de 20.01.2010 o famoso ator negro Morgan Freeman disse: “Sei que sou bom ator porque desde o início ouvi isso das pessoas. Aceito ser um ator importante. Ser tido como importante em outras esferas da vida- isso não.” Tocou no assunto central da fama e da mídia.

Há pessoas mundialmente famosas porque perseguiram a fama e conseguiram. Outras fizeram bem o que faziam e tornaram-se famosas porque sua atuação, sua obra e sua liderança se destacaram. Não buscaram ser famosos. Foram colhidos pela fama enquanto agiam. Há os nacionalmente famosos, os localmente famosos e os famosos dentro do seu círculo. Famosos, porque conhecidos e reconhecidos por muitas pessoas. Destacam-se mais do que os demais indivíduos da sua cidade, da sua igreja, do seu partido, da sua área de atuação. Não são mais pessoas comuns, embora muitas consigam agir como tal. Nunca perder am a simplicidade. É coisa para quem tem sabedoria!

Há uma fama que veio aos poucos, naturalmente, e há uma fama arquitetada, construída, perseguida e conseguida. O famoso em questão apareceu como pode e onde pode porque desejava ser visto, conhecido e reconhecido para vender seu filme, sua canção, seu livro e suas idéias. Foi busca pessoal por notoriedade. Queriam ser aplaudidos, reconhecidos, e em alguns casos, ricos, muito ricos.

Alguns tornaram-se apenas notórios. Nunca chegaram a ser famosos. Apareceram muito, mas não repercutiram. Não conseguiram causar impacto. Faltou ou conteúdo ou carisma. Sabe-se que eles existem porque são muito vistos, mas não têm seguidores, nem adeptos. Não deixaram marcas.

Um jovem seminarista me perguntou como era ser famoso e deixou claro que ele também gostaria de o ser. Brincando, sugeri que procurasse uma pessoa famosa e repetisse a pergunta, porque nunca me considerei famoso, então não teria como responder. Mas aproveitei para oferecer-lhe uma catequese sobre a fama. Sugeri que não a buscasse. Não se entra em qualquer água, não se adentra qualquer floresta, não se monta qualquer cavalo. A fama é sempre maior do que o sujeito que a busca. Ele pode não conseguir carregá-la ou ferir-se na procura. Talvez se torne notório, mas nunca notável. E mesmo que seja notável, talvez jamais se torne famoso. Além disso, poderá ser notório, notável ou famoso apenas regionalmente, talvez nacionalmente, mundialmente, talvez nunca.

Falei de profecia. Fama é uma coisa e profecia é outra. Pregar a fé é uma coisa e ter fé é outra. Há crentes que têm fé e não sabem pregar e há pregadores que falam bonito, mas mentem para conseguir seus objetivos. Há profetas não famosos que, contudo são profetas. Há famosos muito famosos que, contudo, não são profetas. E há profetas que são, ao mesmo tempo profetas e famosos.

Citei nomes mundialmente conhecidos: Moisés, Buda, Jesus, Paulo, Pedro, Shakespeare, Voltaire, Sartre, Camus, Pelé, Ronaldo, Brigite Bardot, Roberto Carlos, Gisele Bündchen, Marilyn Monroe, Angeline Jolie, Chico Buarque, Thomas Morus, Caetano Veloso, John Kennedy, Nelson Mandela, João XXIII, João Paulo II, Dom Helder, Dom Paulo Arns, Doutora Zilda Arns, Madre Tereza de Calcutá, Irmã Dulce, Al Capone, Os Beatles, John Lennon, Raul Seixas, Arnoldo Schwarzenegger, Padre Marcelo, Pe Fábio de Melo, Paulo Coelho, Morgan Freeman, Paulo Autran, Cacilda Becker, Karen Armstrong, Joseph Campbell, Leonardo Boff, Karl Barth, Karl Rahner, Charles Chaplin.

Ele conhecia a maioria. Admitiu que nunca ouvira falar de outros. Lembrei-lhe que poderia indicar mil outros nomes de gente famosa no Brasil e no mundo. Alguns se promoveram porque freqüentaram todas as mídias possíveis. Queriam a notoriedade por algum propósito pessoal. Outros e outras chamaram a atenção pela beleza, pelo que fizeram bem feito, ou pelo que escreveram. Nem todos eram cultos, nem todos competentes no que faziam. Havia muitos melhores do que alguns eles, mas eles foram os promovidos. Queriam aquela notoriedade e, preparados ou não, aceitaram a exposição. Lembram o violinista que ficou famoso por saber tocar dez melodias e não necessariamente por dominar o violino. Perdeu o trono quando os admiradores descobriram que ele não sabia mais do que aquilo. Não ensaiava, não aprendia e repetira demais.

Quem não queria ser profeta maior, mas foi e por isso também se tornou famoso, teve que aprender a fazer uso das duas experiências: a da notoriedade mundial e a da profecia: Madre Tereza, João Paulo II, Helder Câmara não procuraram auditórios nem platéias, mas diante delas não se calaram. A mídia se curvou aos fatos. Eles repercutiam, com ou sem ela. Então os noticiaristas, ou os deturparam ou enalteceram, a depender do ponto de vista daqueles periódicos. Mas eles seguiram fazendo o que sempre faziam. Quiseram diminuir a caridade de Tereza de Calcutá, mas Tereza e a sua caridade foram maiores do que seus críticos com ideologia, mas sem gestos.

O grande risco de quem deseja a fama é o de adaptar-se para caber! Se a câmera e o veículo exige deles determinada postura eles se curvam e se dobram porque precisam do veículo. É diferente o caso de quem não procura e não deseja nem notoriedade nem fama. Segue sendo quem é. O veículo, ou o abandona, ou o respeita. Às vezes tenta diminuí-lo ou destruí-lo, às vezes se rende ao fato de que ele não é ajustável nem abalável. É peão que o cavalo deixa quieto.

Aquele que procura desesperadamente a fama, ajusta-se. Faz o jogo do veículo e da indústria e, se cresce, porque sua fama interessa ao veículo, também corre o risco de cair se este se cansar dele. Age como o produto da hora. Será trocado por outro produto da hora. Sucede no mundo dos esportes, da moda, da canção e da religião. Mandela, Chico Buarque, John Lennon e outros ícones mundiais ou nacionais são poucos. A maioria dos famosos depende da mídia para continuarem lembrados. E há os religiosos, que tendo deixado sua marca na sua igreja, serão lembrados, com ou sem as outras mídias.

Disse ainda mais ao seminarista. Uma coisa é alguém ser famoso porque representou uma instituição e outra ser famoso porque buscou pessoalmente a notoriedade para vender livros, discos e idéias. Paulo VI, João Paulo II, Helder Câmara, Tereza de Calcutá não buscaram a fama. Representaram instituições. Seu trabalho e sua posição exigiam que falassem não como indivíduos e sim como instituição. Não se expuseram. Foram expostos e administraram o que aconteceu.

Sacerdotes ou teólogos que foram à mídia levar suas idéias e defendê-las ganharam notoriedade porque, sendo diferentes, sendo ou parecendo intelectuais opinaram. Às vezes de tão pessoais que eram conflitaram com sua igreja. Receberam da mídia um tipo de tratamento. Estavam diante de um pregador que provocava. Outros sacerdotes que não pareceram nem eram intelectuais e não opinaram, foram tratados de outra forma. Estavam diante de um pregador interessante.

É a história da lagoa, do cavalo, da floresta e da onda. Assim é a fama, assim a mídia. Quem se arrisca esteja preparado para eventuais quedas e arranhões. Por mais que se proteja, se entrar vai ter que se haver com o inusitado. Há quem queira e procure a fama, custe o preço que custar. O resultado lhes parece compensatório. Há quem não queira, mas administre. E há quem fuja. Não quer tudo aquilo!

O que o seminarista entendeu, eu não sei. Mas não acho boa idéia começar o sacerdócio com o projeto de um dia ser famoso! Sacerdócio e fama podem até andar juntos, mas uma coisa não tem nada a ver com a outra.




DIANTE DO PRECONCEITO

Distingo entre conceito prévio e preconceito. Aos que me perguntam se tenho algum preconceito, digo a verdade. Sim, tenho alguns. Mas, se me perguntam sobre meus conceitos prévios, digo que tenho muitíssimos. Tenho opinião formada sobre muitos temas. E as emito porque sou pessoa que opina. Não é porque algo é novo que vou aceitar. Tem que ter sentido. Não sou único. Quem caminhou, estudou aprendeu e amadureceu certamente tem mais conceitos prévios do que preconceitos.

Diz o Grande Dicionário Brasileiro Melhoramentos que preconceito é “conceito ou opinião formados antes de ter os conhecimentos adequados. Opinião ou sentimento desfavorável, concebido antecipadamente ou independente de experiência ou razão”. Há preconceito de classe, religioso, ou racial.

Aqui, a nossa reflexão sobre o tema. Não se pode falar em preconceito toda vez que alguém omite uma opinião contrária á nossa sobre religião, sexualidade, política, ou sobre temas do viver cotidiano. Ele pode ter um conceito prévio, fruto de observação e estudos, com informação adequada e com argumentos serenos e racionais. Não posso julgar um casal de homossexuais, nem um tóxico-dependente, nem um religioso de outra denominação porque não sei o que lhes foi ou vai no íntimo, mas posso, sim, emitir opinião formada sobre a homossexualidade, a tóxico-dependência, o tráfico de entorpecentes e sobre religiões e igrejas. Posso ter um conceito prévio e fundamentado a favor ou contra algum movimento político, sem que isso seja preconceito.

A tendência das pessoas é acusar de preconceito quem discorda delas, mas um grande número delas também discorda com veemência de quem ousa contrariá-las. Não faz muito tempo um petista me acusava de ter preconceito contra o PT por eu questionar alguns fatos ligados ao partido. Mas sabia ele que votei em alguns candidatos do partido. Se tivesse preconceito não teria votado. Mas isso não significa que concordo em tudo com o que fazem os seus correligionários. Um membro de determinada igreja pentecostal me acusou de preconceito por um programa no qual discordei dos métodos de sua igreja. Lembrei-lhe que seu fundador falava abertamente contra nós. Se eles podem ter opinião formada sobre a minha igreja eu também posso ter opinião formada sobre a deles. A um casal de homossexuais que atacava as igrejas por intolerância e preconceito perguntei se os adjetivos que usavam contra os padres e pastores e as acusações que nos faziam, não eram preconceituosas.

De um lado e de outro ficou proibido opinar contra. Uma coisa é opinar fundamentando nossa opinião e outra é emocionalmente atacar quem vive ou pensa diferente de nós, como se estivéssemos 100% certos e eles 100% errados. Podemos perfeitamente ser contra algum comportamento, algum partido ou alguma proposta sem necessariamente ser preconceituosos. Discordo dessa forma de viver, mas não acho que os homossexuais são pessoas más, mas acho que terroristas, assaltantes e traficantes o são. Escolheram matar . Discordo de algumas doutrinas de outros crentes, mas não acho que são maus ou vão para o inferno. Tanto entre eles como entre nós há os bons e os maus.

Resumindo: há caminhos errados trilhados de maneira errada por pessoas que sabem o mal que fazem. Tenho sobre eles um conceito prévio. Há caminhos dos quais discordo, mas não posso colocar tais pessoas na mesma condição dos que roubam, matam e ferem por dinheiro ou por fome de poder. Sim, tenho alguns preconceitos. Talvez tenha que purificá-los. Mas tenho muitos conceitos prévios sobre os ditadores, os que mentem com desfaçatez, os violentos, os corruptos e os que matam por dinheiro ou por ódio. Não pretendo mudar minha opinião sobre tais pessoas. Não estão certas!


EXAME PARA PREGADORES

Só faltaram me apedrejar quando propus, numa reunião, que houvesse a cada dois anos, um exame de conhecimentos religiosos para todos os pregadores que falam no rádio e na televisão. De cinco em cinco anos, nós padres, com 500 perguntas mais pesadas e exigentes e, de dois em dois anos, os leigos com 100 perguntas do catecismo e dos mais recentes documentos da Igreja, deveriam ser examinados. Todas as dioceses deveriam fazê-lo e quem não tirasse nota acima de 8 deveria fazer um curso de um ano para se atualizar.

Falei o que pensava e escutei o que não queria. Quem eu achava que era? Só por dar aulas de comunicação e ser um dos pioneiros, por que questionar a cultura e a boa intenção dos colegas? Por acaso eu era doutor? Por acaso eu tinha autoridade para dizer aquilo? Quem eu queria humilhar e eliminar com aquela proposta? Havia rancor em alguns...

De volta ao microfone, lembrei que médicos, engenheiros, advogados e professores passam pela mesma situação e acrescentei que o mesmo deveria acontecer aos políticos, administradores, motoristas e policiais, para que ninguém ficasse desatualizado. Que cada qual saiba o mínimo necessário sobre as novas situações que sua profissão vai enfrentar. Quem é competente não deve se magoar com a idéia de ser examinado. Afinal, se conhece o assunto, certamente se sairá bem. Se não conhece, será como o farmacêutico que passa receitas sem conhecer o teor dos remédios que sugere.

Minha proposta nasceu do que vejo e ouço na televisão e no rádio. Há muitos pregadores que demonstram não ler absolutamente nada de catequese. Recentemente um deles disse que São Miguel era o centurião do céu no tempo de Adão e Eva. Um outro disse que Jesus era o próprio Espírito Santo do Pai. Outro disse que se pode comungar Maria, porque o sangue dela tem o mesmo DNA de Jesus. Outro, ainda, dizia que Jesus era o Pai Eterno encarnado como Filho em Maria. E um outro abençoou o povo em nome do Deus Pai, do Deus Filho e do Deus Espírito Santo: trinitarismo flagrante!

Penso que estes exames forçariam alguns que falam em nome da Igreja a estudar mais. Estar no balcão não é o mesmo que entender de remédios. Falar num programa religioso não é o mesmo que conhecer o assunto. Exija-se de todos que saibam o mínimo necessário. Haveria bem menos desvios doutrinários...


ESSENCIALIZAR

As diferenças entre os santos nem por isso tornam uns e outros menos católicos e menos santos. Mas pode haver e há ênfases que passam pelo viés e pela tangente. Bento XVI, usando uma expressão de Romano Guardini responde, no livro Dio e IL Mondo, Editora San Paolo, a Peter Seewald que, na Igreja, deve se buscar a “essencialização”. Temos que descobrir a viga mestra da nossa doutrina, e acentuar o que é valor perene. Se o acidental receber destaque excessivo, seja questionado. Não havendo o transversal pode-se cair no viés. Cai-se no que João Paulo II chamou de Igreja light em 4 de junho de 2000, ao falar sobre a Ética nos Meios de Comunicação.

Infelizmente há inúmeros pregadores católicos evangélicos e pentecostais que, por mais esforço que façam, não conseguem sair do viés e da tangente. Seu conhecimento é pequeno. Não sabem essencializar. E não o fazem, não porque não querem, mas porque não conseguem. Falta-lhes o gosto pela leitura, por livros não apenas do seu grupo, mas de toda a Igreja. Falta o conhecimento dos teólogos e filósofos de ontem. Por isso, caem na mesmice. Podem ter até uma certa unção, mas não há profundidade. Nem pode haver porque não mergulham no saber. Dizem todos os dias a mesma coisa, pedem dos fiéis que os ouvem ou vêem os mesmos gestos e nunca chegam ao cerne da questão. São repetitivos por falta de maior conteúdo. Faltou a eles a graça do estudo, que, tanto quanto a oração é uma virtude que se cultiva.

Aprenderam a orar, mas não aprenderam a estudar. Deveriam saber que querer saber mais sobre Deus, sobre a sua obra e sobre o ser humano é uma alta forma de espiritualidade. Não fosse isso, a Igreja não teria canonizado tantos santos pensadores e estudiosos. Enganam-se os que pensam que se contempla apenas orando. Contempla-se também lendo e aprendendo mais sobre tudo o que nos cerca.

Falta essa catequese a inúmeros sacerdotes e leigos de hoje. Pararam na contemplação de quem ora e fecha os olhos. Deveriam prosseguir na contemplação de quem os deixam bem abertos... A falta de livros nos tem dado muitos pregadores superficiais. Pregador precisa rimar com leitor e pregação tem que rimar com essencialização e transversalidade. Falta Antonio Vieira naquelas cabeças!


DOUTORES EM TEOLOGIA

Eles certamente sabem mais do que nós sobre a busca de Deus. Leram e estudaram mais. Alguma Universidade os denominou doutores ou mestres em Bíblia ou Teologia, ou Antropologia, ou História da Religião. Fizeram por merecê-lo. Alguns deles estudaram mais de 40 anos o relacionamento dos povos com Deus ou das religiões umas com as outras e, elas mesmas, internamente. No que acredita o ser humano? Porque acredita? Quais a implicações espirituais, morais e políticas de crerem diferente ou do mesmo jeito?

Sobre isso eles escrevem grossos tratados, livros profundos e de difícil leitura, criam palavras para melhor expressar o que pensam e inundam as livrarias de obras a dizerem: “talvez seja por aqui”, “é por aqui”, “não é por aqui”... São irmãos e irmãs privilegiados com mais estudo e maior cultura. Merecem respeito porque o que eles fazem não é brinquedo de criança. É muito mais fácil pregar a fé e dar garantias de salvação, milagres e êxtases a fiéis que inundam nossos templos do que ensinar a pensar a fé. O martírio de quem pensa e ajuda a pensar a vida, os outros e a fé é bem maior.

Nem por isso somos obrigados a crer neles e aceitar tudo o que dizem, da mesma forma que não somos obrigados a crer nos videntes e fundadores de grupos religiosos em nome de Deus ou Alá, de Cristo ou Maomé. Nem os teólogos nem os pregadores acertam sempre. Mas entre um e outro, os teólogos vão muito mais a fundo e mais longe. Pensar a fé é como prospectar petróleo e trazê-lo à superfície sem grandes danos. Pregar a fé em muitos casos não exige nem primeiro ou o segundo grau. Infelizmente... O sujeito agarra um microfone e diz que Deus lhe disse algo, depois que leu determinado trecho da Bíblia. Já, o teólogo precisa de teses, aprovação por banca examinadora, e está sempre sujeito a fogo cruzado e questionamento. É muito mais difícil ser teólogo, mestre, antropólogo e historiador da fé do que apenas pregador. Não fazem adeptos nem enchem templos, mas questionam, agitam, purificam e, às vezes, salvam uma Igreja da mesmice.

Igrejas que não os ouvem e dependem apenas de videntes, pregadores improvisados que dizem que ouviram e viram algo de sobrenatural correm maior risco de extinção do que as igrejas que ouvem os teólogos. São irmãos que aprofundam o leito, às vezes rasos e superficiais, das igrejas onde mais se sente com Jesus do que se pensa com Ele. Utilidade por utilidade, seria maravilhoso que as igrejas tivessem um teólogo para cada 50 pregadores da fé. Não têm. É que pensar é mais difícil... Sou grato aos teólogos. Não sou nem mestre nem doutor em teologia, mas não teria chegado pregador e professor de comunicação, pregador, catequista e compositor que ainda repercute, sem os livros que eles escreveram. Deus continue a iluminá-los. Eu sei que eles sofrem!


Pe. Zezinho, scj


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Um comentário:

  1. senhor padre zezinho, em seu texto sobre " exame para ser pregador ', o senhor ridiculariza, sem conhecimento de causa a profissão do farmacêutico, que é tão importante quanto qualquer outra, quando é feita a analogia desta profissão com os pregadores de rádio e tv. Da próxima vez investigue com muito mais critério sobre uma profissão antes que seja feita qualquer referência a ela, senão o senhor cairá no mesmo erro que estes pregadores mencionados em seu texto...

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