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A Igreja não incentiva nem apóia o divórcio. Mas não é insensível a situações insuportáveis dentro de um lar. Há casos em que a separação de um casal pode ser necessária. Nos seus livros de moral e nos seus pronunciamentos, a Igreja deixa bem claro que o matrimônio deve ser fundamentado no respeito do homem pela mulher e da mulher pelo homem, e de ambos pelos seus filhos. Quando acontece um grave desequilíbrio em que a mulher deixa os filhos em abandono total, ou o homem deixa os filhos e mulher em situação humilhante, ou quando um deles é agressivo a ponto de pôr em risco a vida do outro ou dos filhos; ou, ainda, quando por desequilíbrio, um atenta contra a vida ou a honra do outro; quando os filhos correm grave risco moral, então o parceiro inocente deste matrimônio tem o direito de pedir separação de teto ou a separação matrimonial.
A Igreja não considera isso um divórcio. Ela admite que a separação às vezes seja necessária; porque a vida é um bem maior e a honra e a dignidade dos filhos e do casal um bem incalculável. Maior do que o bem da vida é o bem da honra. Então, em alguns casos a Igreja permite que o casal se separe, e até o aconselha. Mas não incentiva novo casamento. Este é um dos pontos de sofrimento da pessoa que foi vítima, porque, querendo construir sua vida com outra pessoa, esta sim, amorosa, compreensiva, ouve das autoridades que a Igreja não pode desfazer este vínculo, se ele foi contraído com liberdade e consentimento mútuo.
O assunto é delicado e de tal maneira sério, que a Igreja tem, hoje, tribunais, em todas as dioceses para julgar cada caso. Em alguns casos verifica-se que a tendência ao erro já existia, e, portanto, houve engano de pessoa. Há casos em que pode haver uma segunda união porque a primeira não era um sacramento.
Essas coisas têm que ser examinadas por peritos e pessoas que entendem de comportamento humano e de leis. Se o matrimônio de determinada pessoa não foi bem e ela teve que se separar, é conveniente verificar em algum órgão diocesano ou inter-diocesano, que trate de assuntos matrimoniais para ver se, de repente, não há possibilidade de uma nova união. Vale a pena consultar. Muita gente nem sabia que poderia casar de novo e que sua primeira união era inválida. Consultou e descobriu que a Igreja não considera sacramento a todas as uniões. Se for este o seu caso, procure orientar-se. Se a resposta for não, pelo menos tentou saber e, agora, sabe porque. Saber o quê e porquê ajuda mais do que imaginamos, mesmo que não tenhamos achado a solução que gostaríamos de achar!
Pe. José Fernandes de Oliveira, scj
Voce podia colocar um espaço para as pessoas porem fotos com Pe. Zezinho, que tal?
ResponderExcluirClaro vamos fazer isso! fãs, mandem fotos com o PZ vou criar uma postagem para isso
ResponderExcluirOuvi ontem num programa uma música que o Pe. Zezinho fez sobre casais em segunda união... Achei linda! Porém não lembro o nome e não encontrei em lugar nenhum! Qual é o nome da música mesmo?
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