quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Artigo - Quando o Casamento Não Deu Certo

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A Igreja não incentiva nem apóia o divórcio. Mas não é insensível a situações insuportáveis dentro de um lar. Há casos em que a separação de um casal pode ser necessária. Nos seus livros de moral e nos seus pronunciamentos, a Igreja deixa bem claro que o matrimônio deve ser fundamentado no respeito do homem pela mulher e da mulher pelo homem, e de ambos pelos seus filhos. Quando acontece um grave desequilíbrio em que a mulher deixa os filhos em abandono total, ou o homem deixa os filhos e mulher em situação humilhante, ou quando um deles é agressivo a ponto de pôr em risco a vida do outro ou dos filhos; ou, ainda, quando por desequilíbrio, um atenta contra a vida ou a honra do outro; quando os filhos correm grave risco moral, então o parceiro inocente deste matrimônio tem o direito de pedir separação de teto ou a separação matrimonial.

A Igreja não considera isso um divórcio. Ela admite que a separação às vezes seja necessária; porque a vida é um bem maior e a honra e a dignidade dos filhos e do casal um bem incalculável. Maior do que o bem da vida é o bem da honra. Então, em alguns casos a Igreja permite que o casal se separe, e até o aconselha. Mas não incentiva novo casamento. Este é um dos pontos de sofrimento da pessoa que foi vítima, porque, querendo construir sua vida com outra pessoa, esta sim, amorosa, compreensiva, ouve das autoridades que a Igreja não pode desfazer este vínculo, se ele foi contraído com liberdade e consentimento mútuo.

O assunto é delicado e de tal maneira sério, que a Igreja tem, hoje, tribunais, em todas as dioceses para julgar cada caso. Em alguns casos verifica-se que a tendência ao erro já existia, e, portanto, houve engano de pessoa. Há casos em que pode haver uma segunda união porque a primeira não era um sacramento.

Essas coisas têm que ser examinadas por peritos e pessoas que entendem de comportamento humano e de leis. Se o matrimônio de determinada pessoa não foi bem e ela teve que se separar, é conveniente verificar em algum órgão diocesano ou inter-diocesano, que trate de assuntos matrimoniais para ver se, de repente, não há possibilidade de uma nova união. Vale a pena consultar. Muita gente nem sabia que poderia casar de novo e que sua primeira união era inválida. Consultou e descobriu que a Igreja não considera sacramento a todas as uniões. Se for este o seu caso, procure orientar-se. Se a resposta for não, pelo menos tentou saber e, agora, sabe porque. Saber o quê e porquê ajuda mais do que imaginamos, mesmo que não tenhamos achado a solução que gostaríamos de achar!



Pe. José Fernandes de Oliveira, scj

3 comentários:

  1. Voce podia colocar um espaço para as pessoas porem fotos com Pe. Zezinho, que tal?

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  2. Claro vamos fazer isso! fãs, mandem fotos com o PZ vou criar uma postagem para isso

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  3. Ouvi ontem num programa uma música que o Pe. Zezinho fez sobre casais em segunda união... Achei linda! Porém não lembro o nome e não encontrei em lugar nenhum! Qual é o nome da música mesmo?

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