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Ela pede que não diga seu nome, mas o que fez foi muito cristão. Mulher jovem de quase trinta anos, voltava do trabalho, quando, no ônibus, um pobre começou a chorar por não ter recebido nada de ninguém. Disse que não era um vagabundo e que tinha fome, mas ninguém ajudava. Ela se tocou e lhe deu 2 reais. Ele agradeceu e desceu dois pontos adiante.
Houve quem não gostasse. Pelo canto d boca, alguém a chamou de trouxa. Disseram que a cidade está cheia desses vagabundos que inventam histórias e até choram para ganhar dinheiro, mas trabalhar, que é bom, eles não querem. Aquilo era teatro! Ele desceu logo porque foi beber no primeiro bar!... Acharam que ela não devia ter dado aquela esmola!
Sua resposta foi contundente. – “Se ele estiver com fome e foi comer, então eu fiz a coisa certa e vocês erraram. Se ele foi beber, então eu fiz a coisa errada. Mas como o dinheiro é meu, eu faço o que quiser com ele. Não quero dormir com a consciência pesada de ter negado uma ajuda a um homem com fome. Como é que vocês sabem que ele não estava com fome? Como é que vocês se sentiriam, se um dia, às seis da tarde ainda estivessem sem comer e ninguém lhes desse nada? Eu já senti fome e sei o que isso causa na gente. Posso ser trouxa de cair nessa conversa, mas vocês também podem ter sido trouxas e caído na conversa de que todo o sujeito mal vestido que pede esmola é um vagabundo”.
O ônibus silenciou. Ela desceu no ponto seguinte, mas não sem, antes, ter ouvido de um senhor que se tocou: – “Menina, seu coração ainda não se corrompeu nessa cidade sem lei e sem coração. Vou me lembrar disso, quando alguém me pedir uma esmola. Acho que perdi alguma coisa que você ainda tem. Dó! Você na sua juventude é menos trouxa do que eu com meus 60 anos. Eu não estou mais acreditando no ser humano! Você acaba de me dar uma lição!”
Pe. Zezinho, scj
sou fã das musicas deste grande pregador e que Deus o abençoe para que lhe conserve fazendo o bem e pregando a Paz
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